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Setembro Amarelo: PB Saúde promove campanha de valorização à vida nos serviços gerenciados
As unidades e serviços gerenciados pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde) abraçaram a campanha Setembro Amarelo, uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio. Em 2024, o lema da campanha é: Se precisar, peça ajuda, e diversas ações já estão sendo desenvolvidas para disseminar informações sobre estigmas associados à saúde mental, bem como, para propor soluções e dar suporte para aqueles que lutam contra pensamentos suicidas.
As equipes de Recursos Humanos, Serviço Social, Psicologia e SESMT (Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho) do Hospital do Servidor General Edson Ramalho (HSGER) percorreram toda a unidade hospitalar, levando mensagens de valorização da vida com música e dinâmicas. Houve distribuição de laços amarelos alusivos à campanha, de textos motivacionais e de folders sobre cuidados com a saúde mental e prevenção ao suicídio.
Segundo a analista de Recursos Humanos, Jaqueline Rodrigues, a ação foi feita para o bem-estar dos colaboradores, com abordagem do tema de forma leve, ao som de violão. No discurso, a psicóloga Celeste Moura enfatizou que os profissionais do setor estão à disposição para todos os funcionários que precisarem de atendimento. Geovana Aparecida, colaboradora que atua como copeira na Casa de Apoio às Mães, foi quem conduziu a dinâmica motivacional. Ela destacou ser preciso saber lidar com a rejeição, mesmo aquela de pessoas amadas, e enfatizou a necessidade de pedir ajuda, “e não se culpar e maltratar”, ressaltou.
No serviço de Hemodinâmica do Hospital Regional de Patos, gerenciado pela PB Saúde, foi disponibilizado acolhimento e escuta psicológica aos colaboradores, que se estende durante todo o mês de setembro. Já na hemodinâmica instalada no Hospital de Trauma de Campina Grande, também gerenciada pela PB Saúde, estão sendo realizadas conversas sobre mitos e verdades que envolvem o tema suicídio.
Segundo Thaíse Holanda, a coordenadora administrativa da Hemodinâmica de Campina Grande, é vital buscar informações sobre o tema para aprender a não tratá-lo como um tabu e assim ajudar a quem precisa a encontrar a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. “Melhor do que apostar em uma abordagem pautada na positividade tóxica, é tratar essa temática como sendo um problema social, uma questão de saúde pública, que é atravessada por diversas condições de vida das pessoas como as relações familiares, de saúde e de emprego e renda”, afirmou a gestora.
Em 10 de setembro, dia mundial de prevenção ao suicídio, a Comissão de Projetos Inovadores e Humanização da PB Saúde realizou uma ação na sede administrativa da Fundação. Na ocasião, foram distribuídos lenços personalizados alusivos à campanha e Vaneide Delmiro, coordenadora de Psicologia do Hospital Metropolitano, reforçou a importância de tratar esse tema de maneira clara e séria, com a importância que ele merece.
“Afinal de contas, estamos diante de um problema de saúde pública e existem estratégias que podem ser adotadas para prevenir a ocorrência de suicídios. Antes desse paciente, que está em sofrimento psíquico, chegar no serviço de saúde mental, ele passou por amigos, família, igreja, clubes, então aí está a importância de desenvolvermos essa atenção para perceber quando o outro, de algum modo, necessita de ajuda”, explicou Vaneide.
No Hospital Regional de Guarabira, a equipe de Psicologia ministrou uma palestra sobre os alto índices de suicídio e a importância da prevenção. De acordo com Évio Lucena, coordenador de Psicologia da unidade, no momento foi reiterado o lema deste ano que reforça a importância de pedir ajuda quando vivenciada alguma situação que cause sofrimento e pensamentos disfuncionais.
“Na maioria dos casos, o suicídio tem como ser prevenido, até porque as principais causas estão dentre os transtornos emocionais. Por isso a importância de procurar ajuda, e observar comportamentos diferentes de pessoas próximas, sintomas de depressão, e levá-las a um serviço especializado de psicologia, ou de psiquiatria, de forma sempre a acolher, sem julgamento, aquele que está sofrendo”, afirmou o psicólogo.
A programação seguirá durante os demais dias de setembro, com abordagens a pacientes e profissionais atuantes nas unidades de saúde. Para a diretora de Atenção à Saúde da Fundação, Ilara Nóbrega, toda a equipe está envolvida em diversas iniciativas, que visam não apenas informar sobre os sinais de alerta e fatores de risco, mas também reduzir o estigma associado à busca de apoio psicológico. “Nós incentivamos todos a buscar ajuda. A saúde mental é fundamental para o bem-estar geral e deve ser tratada com a mesma seriedade que qualquer outra condição médica. Juntos, podemos contribuir para a redução dos índices de suicídio e promover uma cultura de compreensão e empatia”, concluiu.